terça-feira, 18 de dezembro de 2007

(Marco Struve - Natal 2007 da APAE)



NATAL PRESENTE

Por Luiz Carlos Amorim (escritor – http://br.geocities.com/prosapoesiaecia )


Os enfeites natalinos já estão pela cidade toda, nas ruas, nas lojas, nas casas, nos jardins, os papais noéis já invadiram a televisão, os jornais, as revistas, o rádio e até a Internet. Está chegando o Natal.
Natal, ah, o Natal... essa época mágica de desembrulhar esperanças, de dar de presente carinho, compreensão e amor, de fortalecer a paz e a fé, de engavetar a saudade... Aquela saudade pequena, que vai ficando maior e que vai doendo um pouquinho mais no Natal. Saudade de almas queridas, como do menino aniversariante, inquilinos vitalícios de nossos corações...
E está aí o Natal, o mesmo Natal que, quando éramos crianças, trazia Papai Noel com os brinquedos, trazia a árvore enfeitada, guloseimas e canções. Canções que falavam do nascimento de um menino encantado que tinha o poder de modificar as nossas vidas, se quiséssemos. Ele representava a renovação, significava que a vida seria melhor, que nós, seres humanos, poderíamos ser melhores.
Então vem a adolescência, a juventude e, adultos, vamos deixando aquela esperança mágica de lado, ocupados em sobreviver.
Mas ainda há tempo de ver um raio de luz nascendo no horizonte de nossas vidas, um fio de esperança apontando o futuro. Ainda há um resto de fé e este é o tempo para multiplicá-lo. Porque o Natal é renascimento, é o encontro da paz, é busca do amor: é a comunhão com Deus. É a ternura de um menino nascendo, é um sentimento maior que nós, homens, ainda podemos exercitar.
Há que querermos um Natal completo e por inteiro, um Natal verdadeiro. E o espírito do Natal, que aproxima os homens, pulsará em todo ser. E brilhará nos olhos de toda criatura, luz a colorir a vida, a semear a paz, sonhada e perseguida. E estará nas mãos de todas as pessoas, carinho a semear ternura. E soará dos lábios de cada um, canção a propagar a fé. Isto é o Natal do coração, presente maior que podemos ter.
Diz-se que o Natal perde a graça, depois que crescemos. Mas temos que resgatar o nosso eu-criança, para não deixarmos de festejar com a alma e o coração o nascimento do menino Deus. E haveremos de dizer uma prece para comemorar-lhe a grande data e pedir-lhe a bênção neste Natal...

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