segunda-feira, 30 de julho de 2007

(Foto: Mario Holetz)

Azul
Marco Antonio Struve

Eu sou todo de estrelas derretidas
E transparências de ritmos invisíveis
Sou incendiário envolto em azul
E me coagulo com incerteza e luz.
Felizes os que nascem mariposas
E tem a luz do luar em seus vestidos.
Eu dissolvo no sol todo o azul impossível
Azul de corações e de forças
Azul de rios e de mãos
O azul de mim mesmo.

2 comentários:

Arian disse...

Mão que acolhe e escolhe o afagado. Sensível olhar para movimento importante. Importante movimento para olhar suplicante. Bj

Anônimo disse...

ai...que bom ler isso!!!
meu termômetro pra poesia é o gemido...até dói de tão bom!!!