(Isabel Mir - Peixe / Escultura em aço)
NADA
Nada ficou
Alem do esperado
Ficamos calados
Olhares parados
Bocas fechadas
Tudo passou
As certezas
Os olhares fúteis
As falas inúteis
Agora é o fim
O esquecimento
Dos sentimentos
Das juras
Dos desejos
Das promessas
O futuro será
A solidão
O desalento
O desafeto
Dos olhares
Perdidos
Das palavras
Não ditas
Nada ficou
Isabel Mir/2006
Menção Honrosa nacional em Poema no 10º Premio Missões.
Um comentário:
Nas construções e urdiduras, reencontar os laços desatados do tempo... presente reconstruído indefinidamente... o olhar aprisiona as tecituras sutis do construir artístico. Bj estalado do Arian em você grande parceira de outros tempos.
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